Astrologia, História, Ocultismo & Ciência Comportamental

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Rota à astrologia detalhada! part 04. Os Planetas - Júpiter, Saturno & Urano


  • Júpiter


Júpiter é o maior planeta do sistema solar. Ele leva cerca de um ano para viajar através de um só signo e, portanto, cerca de doze anos para fazer uma volta completa no zodíaco. Ele gira rápido no seu eixo, rodopiando uma vez a cada dez horas e é formado quase totalmente porsubstâncias gasosas — também fisicamente irradia energia, ao contrário da maioria dos outros planetas que a absorvem. Adequadamente, a evolução numa escala grandiosa é o princípio de Júpiter no horóscopo. É o planeta do otimismo, de infinitas possibilidades e de vastos horizontes — mundos novos a explorar, novas filosofias para enriquecer a mente e compreensão mais ampla da consciência espiritual que leva à sabedoria. Júpiter costuma ser conhecido como 'o grande benfeitor' e freqüentemente confere benevolência e boa sorte a todos os seus contatos. Certamente tende a trazer à tona o melhor do signo e da casa nos quais está colocado, pois o prazer, a preservação e a felicidade são suas qualidades. Mas algumas vezes Júpiter traz coisas boas demais para ser verdade — o excessivo prazer pela comida conduz ao alargamento da cintura, o zelo religioso exagerado gera não somente longos sermões mas também fanatismo. Entusiasmo e oportunismo excessivos podem provocar desapontamentos ou mesmo a desgraça. Canalizar a energia é muito importante independente do fator astrológico. Onde Júpiter não está especialmente bem colocado no mapa, sua energia pode fugir alegremente do controle. É com paciência e maturidade que uma existência de prazeres torna-se a estrada para a sabedoria. O próprio símbolo é otimista.— o semicírculo da alma sobe um pouco por sobre a cruz da matéria e sugere uma sabedoria maior para com as coisas materiais. Na mitologia, o deus romano Júpiter, Zeus para os gregos e as divindades paralelas nas outras culturas, algumas vezes parecem mais poderosas até mesmo que os deuses do Sol — talvez porque estes seres nunca são retratados como longínquos. A sabedoria, o aprendizado e a justiça eram seus atributos; o trovão e o raio, seu poder visível. Thor Donar (teutônico) e Indra (hindu) são deuses extrovertidos, poderosos, governando os trovões, enquanto Vishnu, o guardião, representa a mais profunda sabedoria de Júpiter.

Palavras-chave de Júpiter: Desenvolvimento, oportunidade, justiça, religião, preservação.

  • Saturno


A limitação é um dos princípios de Saturno. É o 2 maior planeta e representa o limite do sistema solar visível a olho nu. O planeta é circundado por seus anéis, um cinturão de poeira de rocha gelada e fragmentos — uma contenção simbólica adequada aos princípios astrológicos do planeta. Ele leva cerca de dois anos e meio para passar de um signo a outro e em média 29 anos e meio para completar a volta pelo zodíaco. Saturno é um dos planetas mais importantes da carta e apesar disso um dos menos compreendidos. Os astróligos medievais conheciam-no como 'o grande nefasto' e, de fato, seus princípios podem ser considerados em parte como disciplina, dificuldade, limitação, responsabilidade e trabalho árduo. Mas Saturno é também o professor, aquele que parece ter o hábito de marcar exames antes que o aluno tenha aprendido a lição. Isto parece impiedoso, mas na realidade os ensinamentos estão sempre à disposição do aluno que procura por eles. E se ele procura com cuidado e os encontra, então Saturno será visto como um velho sábio. Cada um de nós tem uma alma que escolheu combater a dificuldade de expressar o espírito através do material básico de um corpo humano. Saturno representa aquele campo de batalha; mas as dificuldades que podem ser inicialmente experimentadas não raro se transformam em qualidades que são, apesar de sérias, valiosas — dever, controle, conservação, estabilidade e paciência. Porém, há um lado mais profundo em Saturno que precisa ser compreendido. Seu efeito se faz sentir ao dificultar a manifestação das qualidades de seu signo, nos assuntos de sua casa e em quaisquer aspectos planetários. A dificuldade é um sentimento de desconfiança ou mesmo medo, uma inquietação mal definida, limitando assim a expressão do signo, casa e aspecto. O indivíduo, então, ou se encolhe amedrontado ou anula os sentimentos negativos compensando-os com atitudes positivas. A inquietação não pode ser ignorada ou varrida para debaixo do tapete; tem de ser aceita, confrontada, compreendida e elaborada a fim de que a energia saturnina na carta possa ser transformada na força que ela promete. O símbolo!"? é quase exatamente o contrário do de Júpiter — refletindo os opostos dos dois princípios do planeta. A cruz da matéria se sobrepõe ao semicírculo da alma, mostrando a disciplina do mundo material que a alma escolheu experimentar. Na mitologia, Saturno é Cronos, um dos muitos frutos da união entre Gea, a mãe-terra, e Urano, o céu estrelado, que foi também seu primeiro filho. Cronos, mancomunado com sua mãe, castrou seu meio-irmão e depois tomou de seus pais a supervisão da criação do mundo. Ele engoliu cada um de seus próprios filhos até que caiu na armadilha de engolir uma pedra em vez da criança Zeus. A velha profecia foi cumprida quando Cronos foi destronado por seu filho, forçado a vomitar seus outros filhos e então banido para o exílio além da terra e do mar. Lá ele tornou-se o Senhor do Tempo.

Palavras-chave de Saturno: Lições a serem aprendidas, responsabilidade, dever, restrição, limitação.

Saturno e Júpiter são duas grandes forças equilibradas operando entre os corpos 'pessoais' que se movem rapidamente e os planetas exteriores, os indicadores do coletivo, que se movem lentamente. Júpiter pode enaltecer as qualidades mais brandas do signo e da casa em que está colocado, enquanto Saturno produz a seriedade e as dores crescentes que precedem a maturidade. Saturno é o mais forte, a influência mais notória dos dois, tanto no mapa astral quanto, especialmente, pelo trânsito. Mas se as lições de Saturno são abordadas com consciência e compreensão, então as oportunidades oferecidas por
Júpiter tornam-se mais atingíveis. Os três planetas exteriores, freqüentemente citados como a oitava
mais alta', não têm tanta influência pessoal como os sete planetas interiores, visíveis a olho nu — suas posições e aspectos mútuos são os mesmos para todas as pessoas nascidas há um longo período de
tempo. Por isso, eles se relacionam com gerações inteiras e com energias coletivas que afetam a sociedade como um todo. Mas a maneira pela qual eles se integram com o resto da carta, paradoxalmente, tem uma forte influência. Seus aspectos para com os planetas pessoais e sua possível angulosidade são particularmente importantes. Quando isto acontece o indivíduo tem uma oportunidade potencial de experimentar e trabalhar com as energias coletivas, alargando seus horizontes e sua esfera de influência. Isto poderia ser feito através de alguma contribuição especial à sociedade ou talvez em termos de evolução pessoal — mas a escolha a ser feita tem que ser consciente e agarrada a oportunidade. Os planetas pessoais fundem-se mais com o signo no qual estão colocados e permitem a manifestação da influência daquele signo; enquanto os planetas exteriores, quando fortes numa carta, trazem consigo mais de sua própria energia, direta e pura, para o caráter do indivíduo.

  • Urano


O primeiro dos planetas exteriores, Urano, foi descoberto em 1781 — por acaso, pois tanto astrônomos quanto astrólogos naquela época acreditavam que nada havia além de Saturno. Visível apenas por teles cópio (a não ser em raras circunstâncias quando pode ser visto a olho nu), Urano leva cerca de sete anos em cada signo e uma média de 84 anos para circundar o zodíaco. Astronomicamente, o planeta é excêntrico, seu eixo de rotação pendendo levemente do horizontal, resultando que cada pólo experimenta alternadamente uma estação quente outra fria, a cada quarenta e dois anos do nosso tempo. Sua descoberta se deu na época da Revolução Francesa, da Revolução Industrial e da Guerra da Independência Americana. Na astrologia os princípios de Urano são mudança revolucionária, inventividade, acontecimentos inesperados e excentricidade. Muitos se perguntam se sua descoberta 'causou' os acontecimentos históricos da época ou se, ao contrário, os astrólogos determinaram as influências dele devido ao que estava acontecendo no mundo. A resposta não é nenhuma destas. É um caso de sincronicidade — os acontecimentos foram significativamente coincidentes. A humanidade tinha evoluído a ponto de poder tomar em sua percepção consciente a energia de Urano; ao mesmo tempo, os acontecimentos uranianos foram acontecendo no mundo à volta dela. O planeta esteve sempre ali, porém, anteriormente, sua influência estava latente. A revolução pode nascer de várias raízes — um desejo anárquico de expulsar o velho regime, uma reação petulante contra o status
quo ou um ideal humanitário querendo acelerar a evolução. Urano olha sempre para o futuro, sentindo intuitivamente as possibilidades, sintonizando-se com comunicações de freqüência mais alta. Realmente, Urano é muitas vezes descrito como a oitava mais alta de Mercúrio. Thomas Edison definiu um gênio como "um por cento de inspiração e 99 por cento de transpiração" — Urano é este um por cento: o raio precisando sempre daquele fio condutor que o traz são e salvo à terra. A progressividade do planeta também produz excentricidade, divergências e rebelião, muitas vezes expressas de maneiras muito intensas, nervosas e imprevisíveis. O símbolo parece uma complexa antena de televisão em cima de um globo, mas algumas interpretações chamam a atenção somente para o H maiúsculo de Herschel, o descobridor do planeta. Talvez estas sejam fugas à complexidade da construção do próprio símbolo. A cruz da matéria localiza-se no círculo do espírito como o velho glifo de Marte, mas há também dois semicírculos separados, voltados para fora. Estes podem ser dois receptores da alma acrescentando um conhecimento superior à cruz material elevada no espírito. Ou talvez os semicírculos da alma estejam voltados parajanus, sugerindo a entrada de uma porta sagrada para novos e inesperados níveis de compreensão. Não há uma explicação correta única, mas a meditação nas possibilidades pode levar à percepção intuitiva de compreensão mais profunda.
Como um deus, Urano era o céu estrelado e não era cultuado na Grécia antiga. Mas na Rig-Veda o céu e a terra eram conhecidos como o casal imortal' ou 'os avós do mundo'. A união de Urano com Gea, sua mãe, não só criou o mundo, mas também começou a linhagem dos deuses. Mesmo seus genitais castrados, ao caírem no mar fizeram Afrodite nascer das espumas, e as Fúrias se ergueram do chão no qual seu sangue foi derramado.

Palavras-chave de Urano: Mudança repentina ou inesperada, inventividade, originalidade, revolução.

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