Astrologia, História, Ocultismo & Ciência Comportamental

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Zodíacos Astrológicos (Sideral & Tropical)

Introdução & Diferenciação:

Antes de começar esse texto reflexivo retratando a diferença e a retratação de cada uma dessas culturas zodiacais, é importante esclarecer que esse mesmo não faz apologia a nenhum zodíaco citado, pelo contrário, é de plena consciência que ambas culturas devem ser respeitadas e postas como complementares quando comparadas. Segundo, para podermos compreender e interpretar o horóscopo, precisamos esclarecer alguns conceitos básicos, que nos ajudarão a contextualizar as análises e as interpretações que se seguirão em relação.
Zodíaco – ao longo do ano, o Sol efetua um movimento aparente pelo Zodíaco. Esse caminho percorrido pelo Sol tem o nome de Eclíptica. O Zodíaco estende-se por uma extensão de 8º para ambos os lados da eclíptica, numa cintura de 16º composta por 12 signos;  cada signo tem a extensão de 30 º. Em cálculos, cada grau do Zodiaco é composto por 60 m e cada minuto divide-se em 60 s. Alguns softwares astrológicos tornam dispensáveis estes cálculos manuais.
Uma diferença entre o Método Sideral usado na Astrologia Védica/Jyotish e o Zodíaco Tropical usado na Astrologia Ocidental deve ser ressaltada: Devido ao movimento de precessão dos equinócios, a faixa que corresponde ao Zodíaco e os signos tal como são considerados na Astrologia Ocidental, não correspondem às constelações fixas iniciais, pois em cada 70 anos existe um recuo de 1º. Deste modo, o Zodíaco Tropical utilizado pelos astrólogos ocidentais é totalmente simbólico. Por ex., na Astrologia ocidental, quando dizemos que o Sol está a 5º de Aquário, na realidade não está, pois atualmente existe uma diferença de 23 º 9 m (Lahiri)  de precessão em relação à posição original do Zodíaco, em que as constelações e os signos eram coincidentes e é preciso recuar cerca de 23 º para encontrar a posição real do Sol, que é a 12 º no signo de Capricórnio.

Como disse, há inúmeros defensores de ambos os zodíacos e contestar qual está correto ou não cabe a cada um. No Zodíaco Tropical (que é, essencialmente, o mais utilizado no mundo inteiro, mas com ênfase nos países ocidentais, e em especial no hemisfério norte do planeta), os Signos estão associados ao ciclo natural do planeta Terra – com os Signos Cardinais a marcarem o começo dos equinócios e solstícios (Carneiro marca o começo da Primavera, Caranguejo o começo do Verão, Balança o começo do Outono, e Capricórnio o começo do Inverno). No Zodíaco Sideral (que tem a maioria dos seus seguidores em países orientais e no hemisfério sul do planeta), os Signos estão associados à posição astronômica das estrelas. Dito desta forma, é naturalmente lógico ter uma visão mais complacente do horóscopo Sideral. Contudo, quando aprofundamos mais o tema, começamos a ver que o Zodíaco Sideral não é tão astronomicamente correcto como pode dar a entender porque, afinal, também divide o céu em segmentos de extensão igual (30º), enquanto as constelações variam imensamente de extensão.

"Por volta de 499 dC de acordo com o sistema indiano e cerca de 285 dC segundo a ciência moderna, o valor de Ayanamsha era zero, após o que começou a subir. Portanto, posições tropicais e siderais dos planetas eram concordantes. Como resultado muitos astrólogos começaram a usar o sistema tropical em sucessivas épocas. Nós temos a prova cabal do facto de que o sistema sideral foi utilizado pelos europeus antes de 300-400 dC, após o que a confusão surgiu devido à diferença insignificante entre o tropical e o sideral. Este problema foi agravado pelos astrólogos ignorantes da Europa durante a Idade das Trevas. A astrologia ocidental tropical é um produto da Idade das Trevas e os cientistas não estão errados em afirmar que é pseudo-ciência. Mas a astrologia védica não é uma pseudo-ciência, porque ela produz resultados verdadeiros." (Jyotish Védico)

Por Sriman Syamasundara Prabhu (ACBSP)

Na época de Ptolomeu, astrólogo-astrônomo da antiguidade (cerca de 200 D.C.) e pai da astrologia ocidental tropical, o ponto vernal a 0º graus de Áries coincidia com a constelação de Áries e as estrelas fixas correspondentes (para a astrologia védica, a estrela Revati define o fim do signo e da constelação de Peixes e o início do signo e da constelação de Áries).

O ano tropical, ou solar, é medido em relação ao sol e corresponde ao tempo (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos) entre equinócios vernais sucessivos. O ano sideral é o tempo (365 dias, 6 horas, 9 minutos e 9,5 segundos) necessário para que a Terra complete uma órbita ao redor do sol relativa às estrelas. O ano sideral é mais longo que o tropical devido à precessão dos equinócios. Sempre houve e haverá o lento deslocamento para o oeste dos pontos equinociais ao longo do plano da eclíptica, a uma taxa de 50’27’’ (segundos de arco) por ano.

Considerações finais:

A astrologia, por fim e ao meu ver, deve ser vista como um atributo para descobrimento e exploração de nossas vidas e atos que elas procedem. Independente da cultura que ela fora originada, dar-se conta que tal método zodiacal produz resultados e vale a penar ser estudado, é a saída mais cabível a ser escolhida.

Créditos à: http://astroayuda.net/ & http://astrologias.wordpress.com/

2 comentários:

  1. Adorei o post :)
    Bastante esclarecedor.
    Parabéns, Felipe!

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  2. Estou começando a entender estou super interessada em conhecermais e em fazer meu mapa

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