Astrologia, História, Ocultismo & Ciência Comportamental

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Rota à astrologia detalhada! part 02. Os Planetas - Sol & Lua

Os Planetas

Todos os ingredientes que compõem a interpretação astrológica são símbolos — não apenas signos ou rótulos. Estes últimos fornecem simplesmente uma quantidade limitada de informação sobre uma característica ou qualidade particular, mas são sempre subordinados ao que eles descrevem ou para o qual apontam. Os símbolos, por outro lado, possuem um potencial em constante expansão e são sempre maiores do que nós podemos apreender no primeiro momento. Portanto, eles nos levam adiante para maior compreensão, da mesma forma que um rio leva um barco, ora depressa, ora devagar, ao longo de um cenário sempre diferente, conduzindo eventualmente ao oceano — vasto e insondável, mas de algum modo passível de ser conhecido pelo explorador diligente. E não obstante, o estudo de cada aspecto individual — planeta, signo ou casa — ainda conserva uma sensação de categorização, inclinando-se mais para a análise e a fragmentação, do que para a meta da síntese que nós buscamos. É útil, portanto, estar sempre consciente, ao longo de nossos estudos, das conexões e agrupamentos que existem na astrologia em tão diversas formas. Por exemplo, há diversas inter-relações entre os planetas que podemos considerar. O Sol e a Lua têm a maior visibilidade e impacto físico na Terra e podem ser considerados sob certo ponto de vista como um par. O Sol traz calor e luz, sempre aparecendo como um disco de ouro no céu. Ele é poderoso e masculino como um deus, constante na sua doação de energia. Seus caprichos e cor mudam apenas como resultado da atmosfera da Terra—nuvens, nevoeiro, neblina — e quando a Terra gira 180° sentimos sua falta na escuridão e na friagem. ALua é o corpo mais próximo de nosso planeta, visivelmente brilhante à noite, com a textura das nuvens de dia e sempre mudando a aparência durante cada mês. Ela é uma deusa—feminina, receptiva, misteriosa, influenciando as massas aquáticas da Terra na cheia e na vazante das marés. Se usarmos a analogia de uma família, o Sol e a Lua são como pai e mãe na nossa ordem planetária. Entre os dois, no espaço, estão as órbitas de Mercúrio e Vénus, o filho e a filha. Mercúrio, o rapaz, ansioso por aprender, possui a qualidade de um azougue, conquistando para si o trabalho de mensageiro dos deuses. Vénus é Afrodite, a linda filha, desejosa de amor e relacionamento. Além da órbita da Terra está Marte, o planeta vermelho. Ele é o filho mais velho que saiu pelo mundo em busca de seu destino, levando sua espada na mão. Estes cinco formam a família planetária mais próxima e podemos considerá-los como os que têm a influência mais pessoal no mapa astral. Nenhum deles leva mais de dois meses para passar através de um signo zodiacal (a Lua leva apenas alguns dias), e todos eles mudam rapidamente suas posições no mapa, criando diferenciação contínua à medida que passam as semanas. Além de Marte estão os asteróides, fragmentos de rocha que algum dia podem ter sido um planeta sólido, e além dos asteróides estão Jú- piter e Saturno. Estes dois corpos, planetas maiores do nosso sistema solar, são os mais distantes que podem ser vistos a olho nu. Na família planetária, Júpiter é o tio jovial, sempre otimista e muito divertido. Ele gosta de trazer presentes, mesmo se ele não pode pagá-los e embora as crianças o adorem, se ficar tempo demais, sua exuberância pode ser cansativa. Saturno é o avô, um professor que nunca se aposentou; rígido e crítico para com a geração jovem, ele parece formidável aos jovens e imaturos. Mas ele tem muita sabedoria que partilhará quando for abordado com respeito.
Saturno e Júpiter são como duas grandes forças sociais equilibradas: a preservação e a expansão. Eles agem como um traço-de-união entre o mundo ocupado da família planetária — os planetas pessoais
— e as questões mais amplas do coletivo—o destino da raça humana — simbolizado pelos planetas exteriores.

Estes planetas, Urano, Netuno e Plutão, foram descobertos depois da invenção do telescópio e provavelmente John Keats estava pensando em Urano, visto pela primeira vez pouco antes de seu nascimento, quando escreveu (do "Homero" de Chapman): "Então senti- me como um observador dos céus/ Quando um novo planeta penetra no seu conhecimento." A conscientização fascinante cie que Saturno não era o limite do sistema solar, deve ter fascinado muitas mentes criativas daquela época. Esses planetas exteriores estão além de qualquer analogia com uma família planetária, representando mais uma Trindade da iNova Era para a raça humana—Magi oferecendo dons de esclarecimento, inspiração e transformação. Agora vamos considerar cada um dos planetas individualmente e com mais detalhes.

  • O Sol

O Sol representa a necessidade básica de auto-expressão consciente no mapa. É a célula de energia solar no caráter de uma pessoa — o senhor e o doador da vida — e simboliza a maneira pela qual aquele indivíduo vai brilhar para o mundo. O Sol é o senso de identidade de uma pessoa. A facilidade ou segurança com a qual ele será capaz de projetar sua individualidade dependerá da harmonia dos aspectos para com o Sol e o grau no qual a sua colocação equilibra ou conflita com outros fatores no mapa. O Sol é um princípio masculino e tem a ver com a coragem, poder, autoconfiança e vontade. Ele simboliza a autoridade e o propósito, o que dita as regras, pai e marido. Seu potencial é o pico da maturidade construtiva. A generosidade, vitalidade e a criatividade nascem de sua fonte. O Sol é a auto-suficiência em abundância, com bastante energia para irradiar calor e vida à sua volta. O símbolo do Sol é como um diagrama do sistema solar, uma célula ou um átomo, insinuando o poder e a criatividade que o Sol representa no mapa. O pontinho no centro é a semente, a primeira centelha de vida, a única essência dimensional de onde nasce toda a vida. O círculo é a totalidade, o fluxo interminável de energia que oferece a meta do eu individualizado como uma possibilidade para todos. O próprio círculo muitas vezes é mencionado como espírito. Toda criação pode ser vista neste único símbolo, lembrando-nos da unidade divina que promete a cada um de nós ser Deus em potencial. Os antigos adoravam o Sol e atribuíam numerosas divindades ao poderoso astro dourado no céu. Tais deuses como Ra, Apolo, Helios, Shakuru, Shamash e Osíris têm nomes de poder mágico. À medida que os sons são pronunciados, nós liberamos o poder dos arquétipos. Podemos ver Khepri, o Deus-Escaravelho, empurrando a bola do Sol diante dele, ou temos visões de carruagens de fogo passando velozmente no céu enquanto os deuses do Sol fazem suas inevitáveis viagens diárias.

Palavras-chave do Sol: Identidade, auto-expressão consciente, poder,
autoridade.

  • A Lua

A Lua brilha no céu com a luz refletida do Sol. Na astrologia corresponde á maneira pela qual nós refletimos e reagimos ao que está acontecendo à nossa volta. Tem a ver com nossos sentimentos, emoções e instintos e, da mesma forma que a Lua influencia as marés de nosso planeta, assim ela simboliza a cheia e a vazante de nossa natureza emocional, nossas melancolias e mutabilidade. É o arquétipo da mãe que está dentro de todos nós, homem ou mulher, se nos preocuparmos em buscá-lo, pois é através da Lua que expressamos instintos maternais — cuidado, proteção e sensibilidade. Diz-se que a Lua tem ligação com o passado e é desta fonte primitiva que fluem nossas respostas a instintos naturais. A Lua é um princípio feminino e associa-se à personalidade interior, à receptividade, à passividade. Ela pode atuar como guia interno ao mais profundo inconsciente, uma imagem disfarçada em mistério, ligando o sombrio mundo pessoal do inconsciente ao mundo mais claro da consciência pessoal. O símbolo para a Lua ) é a representação do seu quarto crescente na transição de nova a cheia. Mas também pode ser vista como dois meios-círculos. Eles tomam a forma de uma tigela, um recipiente feminino dando forma a tudo que é posto nele. O meio-círculo, diversamente do círculo fechado, é finito e incompleto, quase como se estivesse lutando pela totalidade. É freqüentemente descrito como representante da alma — uma afirmação que não deve ser interpretada ao pé da letra, mas que mostra simbolicamente mais uma vez a qualidade de união da Lua, aqui entre o potencial solar do espírito e os elementos mais extrovertidos e básicos do mapa. Na mitologia, a Lua é associada a divindades tanto masculinas quanto femininas, mas são as deusas da Lua que simbolizam mais adequadamente os princípios astrológicos lunares e o arquétipo feminino — ísis, deusa-mãe; Ártemis, associada à natureza; Parvati, uma deusa hindu da fertilidade e do poder feminino; e Hécate, mistério, magia e trevas.

Palavras-chave da Lua: Reação, melancolia, receptividade, instinto, emoções.

O Sol e a Lua formam a integração básica do masculino e do feminino do mapa — yin-yang, ativo-passivo. Esta é a relação interior onde um casamento harmonioso internamente leva à integração psicológica externa. De igual modo, na relação exterior, na comparação do horóscopos (sinastria), procuramos vínculos de aspectos ou afinidades zodiacais entre a Lua num mapa (o do homem em particular), e o Sol no outro mapa. Em qualquer relacionamento, sabendo que a Lua nos ajuda a entender a receptividade da outra pessoa — 'falar ao seu signo lunar' é sempre bom conselho. O adulto maduro, quando em sua fase positiva, usará e exibirá suas características do signo solar. Mas quando o ego ainda não está formado, a criança mostrará freqüentemente as qualidades do signo lunar mais fortemente do que outros fatores do mapa. Isto porque cada ato nos primeiros dois ou três anos de vida é uma reação, uma resposta ao caleidoscópio fantástico e excitante do meio ambiente à sua volta — novas visões, novos sons, novos cheiros e novas sensações tácteis. O pequeno ser ainda não desenvolveu a auto-identidade do Sol.

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